terça-feira, 25 de março de 2008




Cheguei a Nova Iorque Sábado por volta das 9 e meia da manhã. La Guardia é um daqueles aeroportos que não lembra a ninguém. Um corrimão é tudo o que separa o tapete das bagagens da entrada do terminal. As pessoas estão à espera das malas e ao mesmo tempo vão conversando com as espera. Saio do aeroporto disposto a apanhar um táxi, quando sou abordado por um sujeito que mais parecia ter saído dum episódio dos Sopranos.
-‘Going to Manhattan?’
- ‘Humm… Yeah…’
- ‘Come with me’
Não me deu tempo para mais nada. Agarrou na mala e desatou a caminhar em direcção ao parque. Ainda pensei argumentar, mas deixei andar para ver o que ia dar. Parou junto de um carro preto com vidros fumados.
- ‘You go in the front’
Entrei para o lugar da frente e quando me viro vejo um casal idoso sentado no banco de trás com o ar mais perdido do mundo. Permaneceram em silêncio durante toda a viagem, que felizmente correu bem, apesar dos (muitos) tiques nervosos do condutor.
Fiz check-in no hotel, entrei no quarto, larguei a mala e fui ter com o Manel ao lobby.
Saimos pela Grand Central Station, mesmo junto ao hotel e seguimos pela 42nd street até Bryant Park. Contornámos e continuámos pela 40th street até apanhar a 5th avenue. Subimos ao Epire State Building e continuámosi a descer a avenida até Madison Square Park. Metiemos pela Broadway, passámos Union Square e prosseguimos até Little Italy onde almoçámos, como não podia deixar de ser, num restaurante Italiano. Só para terem uma ideia do calibre da coisa, é um daqueles sítios onde o chefe de mesa quando vê o copo vazio, levanta o braço, estala os dedos e vem um empregado a correr de garrafa em punho para o voltar a encher. Alíás o tipo tinha aspecto de pertencer às melhores famílias Sicilianas. Depois de almoço continuámos pela Broadway até à Brooklyn Bridge e atravessámos para a outra margem. Por esta altura já não aguentávamos caminhar mais e apanhámos o metro até ao Macy’s, antes de voltar ao hotel. Depois de um duche saímos para jantar. Como é tradição sempre que vou a Nova Iorque, tenho que ir ao Mr Smith em Hells Kitchen. Quem não conhece não dá nada pelo sítio. Mas janta-se um hamburger tipicamente americano e a cerveja é barata. Mas o melhor mesmo é que a partir das 10 da noite têm música ao vivo.
Voltámos já tarde ao hotel, bem bebidos. Domingo foi dedicado às compras. Já agora, quem for a Nova Iorque, não pode deixar de ir à Toys r Us em Time Square. Dá vontade de voltar a ser criança.



1 comentário:

Anónimo disse...

Smith´s Bar em Hells Kitchen... muito bom! Bebeste umas por mim?