quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Hoje foi um daqueles raros dias em que liguei a televsião. Maldita a hora em que o fiz. Deparei com uma noticia que me deixou profundamente abalado.
O ‘pai’ biológico de uma criança de 6 anos reclama a sua custódia. A dita criança foi adoptada ainda pequenina, já que a mãe não tem condições para a criar. Viveu grande parte da sua curta existência com os pais adoptivos. O ‘pai’ biológico argumenta só agora ter sabido da sua existência. O mais espantoso de tudo isto é que um qualquer juiz, iluminado por toda a sabedoria dos canhanhos de Direito, atribuio a custódia ao ‘pai’ biológico. Ora, os pais adoptivos não perdem tempo. Fogem com a criança para parte incerta. Discute-se a justiça do pai adoptivo ter sido condenado a 6 anos de prisão.
Como fica tão inocente criança no meio disto? Que espécie de energúmeno que se auto-intitula ‘pai’ reclama a custódia de uma criança adoptada à 6 anos? Amor não seria deixá-la permanecer junto dos pais adoptivos? Que monstro consegue atribuir custódia ao ‘pai’ biológico? Para que servem leis que condenam crianças a conviver com tamanho trauma? Com que direito se ‘rapta’ uma criança?
È por estas e por outras que sou a favor da nova lei do aborto. Para uma criança viver assim, mais valia não ter nascido.

1 comentário:

Carla disse...

o que quer dizer que tambem és a favor do:

"aquele já me está a maçar, bora lá matá-lo!"

a vida de uma criança não deveria de passar por isto, é verdade mas também não deveria de passar pela morte!